Só constatações...

Algumas constatações...

A realidade é esta, já está desenhada: não há volta, é irreversível a navegação cada vez mais contínua, ininterrupta a recursos que se renovam e se reinventam a cada dia: a tal conexão. No entanto:
Visualizamos uma realidade escolar tradicionalista, estática, descontextualizada do momento atual de rápido avanço tecnológico.
Visualizamos conteúdos e metodologias ultrapassados, desinteressantes, o que dificulta o desenvolvimento da criatividade, da criticidade.
Visualizamos teorias inovadoras, futuristas, bem fundamentadas, instigadoras de possíveis mudanças no paradigma escolar, apenas em papel, sem aplicação.
Visualizamos uma guerra de gerações, onde uma julga a outra, sem a sensatez da empatia.
Visualizamos docentes sem motivação, acomodados, assustados diante de tanta mudança e inovações, perdidos com relação ao seu novo papel na educação.
Visualizamos alunos revoltados, desmotivados, diante uma prática tradicional, repetida durante milhares de anos, que não condizem com sua necessidade, nem com o contexto social em que estão inseridos.
Primeiro, é necessário o acesso. Sabe-se que, devido a divisão de classes no Brasil, ainda é pequeno o número de pessoas que tem condições de adquirir equipamentos, e até mesmo manter um plano de acesso à internet. E também sabe-se que possibilitar o acesso é fundamental, imprescindível, mas não é o suficiente. É preciso pensar o conceito de inclusão digital não somente como instrumentalizar, oferecer recursos, mas  refletir sobre como está acontecendo a apropriação dos recursos. Empoderar é a palavra: no seu sentido mais amplo, aonde o acesso e a efetiva utilização causam mudanças positivas nas vidas das pessoas e na sociedade. Por hora, algumas constatações...

Cris Fiorentini

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