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Dia 11 de março

Dia 11 de março Eu dei uma festa! Foi uma festa linda, para todas as minhas amigas de perto. Tomamos sol, espumante, ouvimos música, cantamos, contamos piadas, rimos muito. O brinde a alegria pareciam infinitos. Eu adoro brindar a vida, a saúde, o amor e a amizade.

Só constatações...

Algumas constatações... A realidade é esta, já está desenhada: não há volta, é irreversível a navegação cada vez mais contínua, ininterrupta a recursos que se renovam e se reinventam a cada dia: a tal conexão. No entanto: Visualizamos uma realidade escolar tradicionalista, estática, descontextualizada do momento atual de rápido avanço tecnológico. Visualizamos conteúdos e metodologias ultrapassados, desinteressantes, o que dificulta o desenvolvimento da criatividade, da criticidade. Visualizamos teorias inovadoras, futuristas, bem fundamentadas, instigadoras de possíveis mudanças no paradigma escolar, apenas em papel, sem aplicação. Visualizamos uma guerra de gerações, onde uma julga a outra, sem a sensatez da empatia. Visualizamos docentes sem motivação, acomodados, assustados diante de tanta mudança e inovações, perdidos com relação ao seu novo papel na educação. Visualizamos alunos revoltados, desmotivados, diante uma prática tradicional, repetida durante milhares de

Quem sou eu?

Sempre fui apaixonada por livros, e invejava professores de português, para mim os mais cultos, “aqueles que sabem se expressar”, então... ingressei nas Letras na Universidade da minha cidade. Como um tiro no escuro, parti para os concursos, e assumi o primeiro que fui chamada, abandonando assim o RS e me instalando em SC. Hoje, após dez anos de experiência na educação, mas sem entrar em sala de aula, tenho comigo as teorias e os relatos de práticas. Trabalho na Gerência de Educação do Estado de SC na cidade de Chapecó, com formação para docentes na área de tecnologias na Educação. Sou especialista em Tecnologias na Educação e em Mídias na Educação. Hoje meu dia a dia é recheado de planos, tanto na Secretaria de Educação, como em casa. Saio pelas Escolas orientando docentes, testando ideias, projetando aulas, registrando experiências, e amo o que faço. Tenho um projeto lindo ainda no papel de conexão entre docentes do Estado de Santa Catarina.  Uma paixão? Difícil pergunta,

Chape

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VAMOS, VAMOS CHAPE! Da janela acompanho a procissão, homens, mulheres, crianças, subindo em bando para o campo. Sim, o ano inteiro presenciei torcedores “subindo” para o estádio, pela janela da secretaria, subiam cedo, já na espera de ver seus heróis, de gritar vitória, de ser feliz com o time. Infelizmente no dia 27 de novembro, a subida lotou, a cor verde acompanhada do preto de luto invadiu o estádio. O dia em Chapecó amanheceu triste, em desespero, as pessoas andavam como zumbis pelas ruas, e o olhar era incrédulo, todos se questionando como isso era possível: seria um pesadelo coletivo? No dia 03 Aos gritos de: “O campeão voltou” recebemos nosso time de volta, mas com a triste missão da despedida. Entraram carregados no campo, e ninguém abafou o choro! Chapecó e o mundo chorou! Foram dias de muito muito vento, de chuva, de lágrimas, o céu nublou, porque Chapecó é a Chapecoense e a Chapecoense é Chapecó. Ontem, dia 03 de dezembro, um ano após aquele velório colet

O virtual

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Quando inicio um bate-papo sobre o assunto, sinto que as pessoas sabem o que é... mas quando começam olhar para cima, ficar agitadas,  mexer nas mãos, percebo o quanto é difícil a definição. Segundo Lévy no livro O que é virtual: “No uso corrente, a palavra virtual é empregada com frequência para significar a pura e simples ausência de existência” Ué, mas meu grupo existe, os innovators falam comigo, numa linguagem e termos um pouco desconhecidos, confesso. Porque naquele Allo  da google rola debate sobre ferramentas e experimentos que juro, não dou conta da pesquisa para acompanhar o debate. Os innovators são incríveis, todos tem superpoderes, especiais, seres inovadores, está certo... mas dizer que eles tem ausência de existência???? Está certo que debatem realidade virtual, experimentam outros espaços no Maps, e tentam sempre inventar algo que ninguém nunca inventou, mas eu sinto que eles existem! O ser humano tem necessidade da conexão, da comunicação, do pertencer e fazer

SED

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Trabalhar para a educação! Que sonho! Um dos maiores sonhos da minha vida! Sempre quis ser profe de Português! Quando fiz o concurso, buscava algo na área, e fui aprovada por Santa Catarina para trabalhar como Assitente Técnico Pedagógico. ok. Mas o que isso significa? Significa que ao ser recebida na Agencia de Desenvolvimento Regional de Xanxerê o convite foi para coordenar a equipe do Censo Escolar das Escolas. Corre ver como faz isso!!! Ahhhh Maria Lucia, cedeste a função para mim sem ao menos imaginar como eu seria devota, apaixonada e empenhada com os dados coletados! E meu entusiasmo aumentou quando pude me infiltrar no NTE, Núcleo de Tecnologias Educacionais! A SED me promoveu a Especialista em Tecnologias Educacionais e Especialista em Mídias Educacionais, através de duas especializações... E a educadora Cris aprendeu com as tecnologias, a inovar, inovar, inovar todos os dias! Hoje pertenço ao Núcleo de Tecnologias de Chapecó, servindo aos docentes, aos alunos,

Brasil Sul Informática

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Brasil Sul Informática. Sim. Uma empresa de SC, instalada em Erechim/RS, minha cidade! Contratada como secretária, exercia mil funções e descobri as tecnologias. Primeiro DOS, depois Windows, sim acreditem, DOS. Sempre tive muita vontade de aprender, fiz o curso profissionalizante, e nos intervalos auxiliava os alunos da Escola nas suas atividades. Aprendi muito... Foi lá que tive meu e-mail hotmail! Guardo com muito carinho no meu coração alguns colegas e professores desta Escola, como o Wagner, o Ronaldo, a Vaci, o Eder e a Geisi. Hoje, olhando para atras, tenho certeza que nada, nada acontece por acaso... Nem sonhava naquele momento conhecer a Google, dar formações em Tecnologias para docentes, me tornar innovator! Muita gratidão por aqueles momentos vividos. Ainda sinto o cheiro do café, ouço os passos daqueles corredores, e o barulho das máquinas ligando, alunos digitando, e o professor Ronaldo exigente, sério, descendo para o intervalo com uma apostila, para tomar