Chape



VAMOS, VAMOS CHAPE!

Da janela acompanho a procissão, homens, mulheres, crianças, subindo em bando para o campo. Sim, o ano inteiro presenciei torcedores “subindo” para o estádio, pela janela da secretaria, subiam cedo, já na espera de ver seus heróis, de gritar vitória, de ser feliz com o time. Infelizmente no dia 27 de novembro, a subida lotou, a cor verde acompanhada do preto de luto invadiu o estádio. O dia em Chapecó amanheceu triste, em desespero, as pessoas andavam como zumbis pelas ruas, e o olhar era incrédulo, todos se questionando como isso era possível: seria um pesadelo coletivo?
No dia 03 Aos gritos de: “O campeão voltou” recebemos nosso time de volta, mas com a triste missão da despedida. Entraram carregados no campo, e ninguém abafou o choro! Chapecó e o mundo chorou! Foram dias de muito muito vento, de chuva, de lágrimas, o céu nublou, porque Chapecó é a Chapecoense e a Chapecoense é Chapecó.

Ontem, dia 03 de dezembro, um ano após aquele velório coletivo, tivemos fogos no céu. Ano passado Chapecó não comemorou, um luto que a cidade carrega, com tamanha dor, que de tão grande distribuiu ao mundo inteiro. Um luto que não se encerra, uma dor que não diminui. Cada um, a sua maneira, ajudou na reconstrução, com orações, com gritos, com o respeito aos dirigentes, aos novos jogadores. A Chape existe, a Chape não caiu, a Chape alcançou vitórias! E que este povo que tanto sofreu tenha, neste final de ano, um Natal com menos dor, com mais amor e esperança!

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